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ABGR: Solange Vieira concede entrevista coletiva sobre DPVAT e corretores

13/11/2019

ABGR: Solange Vieira concede entrevista coletiva sobre DPVAT e corretores

Certamente as seguradoras que vivem de DPVAT atuam com seguro de auto e responsabilidade civil. Acreditamos que elas vão continuar a atuar nesses nichos, que as pessoas vão contratar esse tipo de proteção e a concorrência vai aumentar

A superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Solange Vieira, concedeu entrevista coletiva na cerimonia de abertura do  XIII Seminário Internacional da ABGR 2019, que começou hoje e termina amanhã, em São Paulo, com a participação de cerca de 3 mil especialistas. Ele afirmou que há um grande potencial de crescimento para o segmento de grandes riscos.

“O projeto de lei sobre obras públicas é o primeiro passo”, afirmou. “Estamos com vários projetos andando ao mesmo tempo no Congresso. Nos faltam braços. Mas estamos caminhando como dá. E com uma diretoria especializada em grandes riscos, como criamos agora, será de grande valia para todo o setor”, afirmou durante a palestra de abertura.

Durante a coletiva de imprensa, ela falou de diversos assuntos, como desregulamentação do corretor de seguros e o fim do DPVAT.

O corretor estão preocupados. O corretor vai acabar?

A autoregulamentação já era um pleito antigo. A Susep não é o órgão de classe que autoriza, credencia e descredencia corretores. Apostamos que o setor tem a capacidade de auto se regular e vamos estabelecer diretrizes para isso. Certamente vão surgir empresas interessadas neste escopo. Já temos uma minuta e vou colocar na reunião do CNSP. O cadastro que temos na Susep está desatualizado. Nao estávamos regulando. Então vamos discutir com o CNSP, entidades de classes como vamos regulamentar.

Como fica o curso?

Vai depender de como os corretores e empresas de apoio a eles vão querer construir conosco essa auto regulamentação.

Por que colocar um fim no DPVAT?

Cheguei em março deste ano na Susep e desde então tive reuniões com pessoas e órgãos apontando problemas sérios com o DPVAT. Ele não funcionava de forma adequada. E por isso acreditamos que esta será a melhor medida. As pessoas menos favorecidas vão continuar tendo assistência do SUS, que receberá recursos por três anos. O sistema é ineficiente, com corrupção enorme, que acaba por prejudicar a própria população. As pessoas, inclusive, vão poder entrar na Justiça contra quem causou o acidente e o DPVAT desmotivava isso. Também acreditamos que as pessoas vão passar a comprar mais seguro de RC, pois elas mesmas são responsáveis pelos danos que causam a outros e por isso devem se preocupar e se proteger. E a aposentadoria por invalidez continua valendo pelo INSS. Temos cobertura para a classe menos favorecido. E a classe média certamente terá interesse em contratar o seguro de responsabilidade civil para se proteger de um dano causado a terceiro.

Algumas seguradoras vivem do DPVAT. Foi feito algum estudo sobre como elas ficarão sem essa receita?

Certamente as seguradoras que vivem do DPVAT atuam com seguro de auto e de responsabilidade civil. Acreditamos que elas vão continuar a atuar nesses nichos e que as pessoas vão contratar esse tipo de proteção. Certamente a concorrência vai aumentar.

Ainda esta na pauta do governo a transferência de riscos publico, ou seguros estatais, do INSS?

Isso é uma importante pauta da minha gestão. Esta na hora de encolher o tamanho do Estado e deixar o setor de seguros prover diversos seguros hoje estatais para a população. E as companhias estão demostrando que têm interesse nisso.

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